quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Parabéns, Igor Gabriel!

 


O dia 26 de novembro carrega um significado muito especial desde o ano de 1997! Motivo: é o aniversário do meu irmão Igor Gabriel Rodrigues Gonçalves!

Essa foto, feita no final do ano de 2016, registra um momento curioso, pois eu estava finalizando a graduação e ele estava prestes a ingressar no ensino superior...

Quando ele nasceu eu tinha 13 anos de idade e muitas histórias para contar. Na época eu jogava basquete em categorias de base, desde os 10 anos. Um semestre depois dele nascer nos mudamos para Jundiaí. Eu fui primeiro, fiz alguns testes e passei no processo de ingresso do time da cidade. Passei alguns anos jogando basquete nesse time. Mas, antes disso, morei por um semestre em Curitiba, para onde fui especialmente para ajudar nos cuidados de meu irmão recém chegado ao mundo. Naquela época nossos pais estavam trabalhando no Paraná e eu morava em São Paulo com meus avós.

Quando o Igor nasceu, todos os planos foram redirecionados. Pausei por um tempo a trajetória "basquetebolística" e rumei para a capital paranaense para auxiliar nos cuidados dele. Minha mãe sempre lembra saudosa daquela época quando revisita os álbuns fotográficos montados por ela ao longo dos anos com fotos nossas. 

Adoro quando ela abre esses álbuns e me manda fotos via mensagens de whatsapp. Muitas vezes estou submersa em meio ao turbilhão da correria cotidiana e chega uma foto dessas nas mensagens que ela envia. Curioso isso, pois nossos pais sempre gostaram de fotografia. Nosso pai de tirar fotos e de ler sobre a história da fotografia. Nossa mãe, além disso, sempre gostou de montar álbuns fotográficos, principalmente quando o suporte padrão fotográfico era a película. Havia todo um ritual envolvido no processo de levar os negativos para revelar, sentar à mesa, escolher as fotos que "valiam" e aquelas que não tinham ficado tão boas assim. Com essas últimas ocorria um outro processo também divertido, pois ou ficávamos tentando entender o que havia dado "errado" no tal clique ou caíamos no riso, de modo que essas fotos "erradas" acabavam sendo as mais "certas" de todo o processo, rs. Observando e vivendo essa paixão deles pelas imagens, desde muito cedo me interessei por fotografia e também por cinema. E o Igor, percebo, também gosta bastante desse universo imagético/audiovisual.

O nome dele, pelo que lembro, foi escolhido por nossa mãe e por mim. Igor foi uma sugestão minha. Ela, que sempre foi muito religiosa, queria um nome bíblico para o rebento. Daí "Gabriel", o nome de um anjo para simbolizar a alegria que seu nascimento significava para ela.

Muitas mudanças aconteceram ao longo dos anos em nossas vidas. Por diversos motivos, dentre eles alguns probleminhas que tive nos dois joelhos decorrentes do basquete, ao completar 17 anos decidi que ao invés de seguir com o esporte, concentraria meus esforços nos estudos. Cursei Comunicação Social por um tempo, mas não finalizei o curso... A vida deu muitas e muitas e muitas voltas. Nunca parei de estudar, mas acabei retomando os estudos acadêmicos em 2012 ao ingressar no bacharelado em Gestão de Políticas Públicas na EACH-USP. 

Foi uma alegria imensa quando soube que o Igor tinha passado no vestibular e iria ingressar no curso de Geografia da FFLCH-USP. Eu estava toda "irmã coruja"... Foi justamente aí, nesse momento que circunda o registro dessa foto. 

Parabéns, Igor Gabriel! Muitas alegrias! Muitos e muitos anos de vida! 

De sua irmã, 

Ingrid.



segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Ensaio publicado - Revista Gestão & Políticas Públicas (USP)

 


Ensaio publicado na Revista Gestão & Políticas Públicas: 

"Notas Sobre Interdisciplinaridade, Implementação e Construção de Problemas em Políticas Públicas"  

(clique aqui para acessar o texto) 


RESUMO: Nesse  texto,  dialogamos  com  uma  questão  disparadora,  a  qual  faz  parte  do cotidiano  administrativo  de  organizações   públicas  e  privadas:  deferir  ou indeferir?  Partimos  dessa  questão  e  deslocamos  a  discussão,  para  pensar  com elementos  do  Campo  de  Públicas,  área  de  pesquisas  e  atuação  na  qual  há modos  diversos  de  pensar  o  planejamento,  a  formulação  e  a  implementação. Buscamos   indagar   como   peculiaridades,   vulnerabilidades,   convergências, divergências,  dentre  outras  características  não  elencadas  previamente  nos planejamentos,  poderiam  ser  consideradas  da  formulação  à  implementação  de políticas  públicas.  Destacamos  a  importância  da  interdisciplinaridade,  da implementação,  dos  efeitos  dos  processos  decisórios  e  das  singularidades locais  para  delinear  planos  e  problemas  em  políticas  públicas.  Nesse  texto, trazemos  notas  acerca  do  que  pensamos  tratar-se  de  um  modo  de  pensar  as políticas públicas que faz as fronteiras “dançarem”, que constrói territórios entre,  no  qual  “bailam”  estruturas  e  movimentos,  objetivos  préviose contingências,  visando  proposições  “transfronteiriças”,  afeitas  ao  bem-estar coletivo e ao respeito às diferentes dinâmicas e culturas locais. 

Palavras-Chave: Políticas Públicas; Interdisciplinaridade; Implementação; Ação Pública; Campo de Públicas.



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GONÇALVES, I. R. Notas Sobre Interdisciplinaridade, Implementação e Construção de Problemas em Políticas Públicas. Revista Gestão & Políticas Públicas[S. l.], v. 9, n. 1, p. 1-15, 2019. DOI: 10.11606/rgpp.v9i1.157239. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/157239. Acesso em: 19 out. 2020.




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Imagem dessa postagem de Karolina Grabowska por Pixabay 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Texto publicado na Revista Gestão & Políticas Públicas (USP): "Educação profissional, gestão pública e meio ambiente: tópicos interdisciplinares sobre produção de energia limpa e renovável"

  Texto publicado na Revista Gestão & Políticas Públicas:

Clique aqui para acessar: 

"Educação profissional, gestão pública e meio ambiente: tópicos interdisciplinares sobre produção de energia limpa e renovável". 


Imagem 1: A Grande Onda de Kanagawa. (Hokusai, 1830).


Está no ar o número 8(1) da Revista Gestão & Políticas Públicas, organizada pelo Prof. Alessandro Silva. 😍  Participo com o texto "Educação profissional, gestão pública e meio ambiente: tópicos interdisciplinares sobre produção de energia limpa e renovável". 

Link para acessar: https://www.revistas.usp.br/rgpp/issue/view/10831



Resumo: A utilização de energia hidráulica para tracionar atividades humanas não é um assunto do contemporâneo. Os primeiros moinhos movidos a água, datam do século II a.C. Nos dias de hoje, o aproveitamento da energia das águas é buscado visando produzir energia elétrica. Trataremos aqui de duas maneiras de produzir energias limpas e renováveis por meio dos oceanos: maremotriz e ondomotriz. Nosso objetivo geral é abordar tópicos interdisciplinares dessas fontes energéticas. Esse trabalho foi produzido no contexto de um grupo de trabalho visando cumprir uma atividade solicitada pelo Curso de Formação Pedagógica Para Educação Profissional De Nível Médio, do Centro Paula Souza. Organizamos nas referências, todos os materiais consultados. Apresentamos a construção inicial de uma personagem denominada Ondinha, que pode vir a compor atividades em sala de aula produzidas por outros professores e professoras. Assim, pensamos ser possível amplificar as discussões aqui apresentadas para explanações acerca de componentes curriculares variados, relacionadas, por exemplo, às políticas públicas, legislação, sustentabilidade, meio ambiente, etc. Pensamos que tal proposta também pode vir a ser utilizada em cursos de graduação, tendo em vista a importância e a amplitude das discussões que esse tema pode propiciar. Por isso, esperamos que as discussões aqui empreendidas não se encerrem nessas linhas, mas, que a partir delas, multipliquem-se.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Educação, Políticas Públicas, Energia Maremotriz, Energia Ondomotriz, Meio Ambiente.


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Para saber mais sobre as energias Maremotriz e Ondomotriz, veja esse vídeo de 4 minutos




Para acessar o texto completo:

 https://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/157398/163432



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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Participação no debate Fotografação: suas políticas e poéticas

 Hoje participei como mediadora do debate Fotografação: suas políticas e poéticas

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A gravação do debate está disponível no YOUTUBE e também no FACEBOOK!


Mais informações:

Programação: Lauro Escorel (cineasta, diretor do filme Fotografação); Valéria Cazetta (pesquisadora e professora da EACH-USP); Fabiana de Amorim Marcello (pesquisadora e professora da FACED-UFRGS); Mediação - Ingrid Rodrigues Gonçalves (professora da ETEC Cepam)


Texto usado para divulgação nas redes sociais, com os links diretos para acessar a gravação no youtube e facebook:


Como podemos pensar conexões entre educação, cinema e audiovisual na atualidade?🤔 Assista a esse debate imperdível!! 😍  Fotografação: suas políticas e poéticas. 15/09, às 19h. 

Ao vivo nas redes sociais da ETEC Cepam!

😎Mais informações: bit.ly/debatefotografacao

Acesse a transmissão ao vivo nas redes sociais da ETEC Cepam:

Youtube: https://youtu.be/AN5G7xlR700

Facebook: http://facebook.com/EtecCepam/posts/3446387235444202

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/eteccepam

#debatefotografacao #EtecCepam



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sexta-feira, 3 de julho de 2020

Vó Luzia


Hoje minha avó Luzia se foi. Uma mulher de fé. A última de meus avós.

Vó Luzia. Era assim que eu a chamava. Por um tempo apenas eu a chamei assim. Todos da família sempre a chamaram de "Mamãe". Uma alcunha que sempre indicou amor e zelo. E também o quanto todos a respeitam e admiram. Alguns anos depois, meu irmão, que nasceu quando eu tinha 13 anos, também adotou esse jeito de chamar pela avó...

Ainda quando criança, eu disse a ela: "Vó, não consigo te chamar de Mamãe... você é minha avó, gosto de te chamar assim... minha vó Luzia..." Após dizer isso e obter a aprovação da matriarca, segui chamando-a assim. Sempre que nos falávamos isso era pauta da conversa por alguns minutos...

Ela morava em Minas Gerais, onde reside parte de minha família. Amada e respeitada por todos nós. Está sendo bem difícil digerir essa notícia...

Sempre digo que quando as pessoas queridas se vão elas permanecem vivas em nossas memórias, e, naquilo que restou em nós das intensidades que compartilhamos com elas. Para mim, minha vó Luzia permanece viva nessas intensidades, nessas lembranças e nas recordações dessas miudezas de vida que agora pulsam tal como fagulhas e flashes... tal como um filme...

Hoje, esse filme está passando bem à minha frente, repetidas vezes... flashes de retina, imagens em movimento e a movimentar essas lembranças que mantém minha avó viva em mim...




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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

delicadeza



Dia 28 de janeiro de 2020

“Acabo de enviar a dissertação para a gráfica! Um misto de euforia e alívio...”

Minutos atrás, escrevi isso para uma amiga, e, não bastasse ter passado por um período intenso de escrita nos últimos meses, cá estou, novamente, a desaguar algo dos vórtices turbilhonados do pensar, nessas linhas.

Sempre tento imaginar como serão aqueles dias que planejamos e para os quais dedicamos considerável fatia de nossos esforços vitais. Quando eles chegam, geralmente fico a pensar nessa delicadeza da vida: dias comuns, repletos das cotidianidades dos dias precedentes, e, quiçá, dos subsequentes...

No dia 30 de janeiro de 2017 realizei a matrícula para o Mestrado em Educação da USP, na área de concentração Educação e Ciências Sociais: Desigualdades e Diferenças. Nesse dia, fiquei imaginando como seria o dia 30 de janeiro de 2020, data tão enfatizada pelo Janus, sistema da USP que organiza os prazos dos alunos de pós-graduação, pois essa, é a data limite para a entrega de minha dissertação. 


Esse dia ainda não chegou (está quase...), mas já me sinto a respirar sua ambiência após clicar no botão “send” do e-mail e encaminhar o pdf final para impressão...

Tenho muito a agradecer a todas as pessoas que colaboraram com o processo de composição dessa pesquisa... são aproximadamente quatro anos de muito trabalho, condensados nessas páginas.

Por isso, resfolego o ar desse misto de sensações, mesmo sabendo que, de certo modo, cada rastro ali grafado apenas compõe uma tentativa, de modo que faço minhas, essas palavras de Clarice Lispector: 


In: LISPECTOR, Clarice. Crônicas para jovens: de escrita e vida. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010, p. 17.